sexta-feira, 3 de junho de 2016

Generosidade: uma questão de fidelidade

Certamente, boa parte de nós já acordou, ou foi dormir, com o devaneio de ser "podre de rico"!
E até já dissemos: “Quem dera eu fosse rico. Eu sei o que faria com esse dinheiro”.
Mas pensando bem, não precisamos de bilhões para saber o que faríamos com "tanto dinheiro".

Se não estiver sendo generoso com o pouco que tenho agora, o que me faz pensar que ter mais faria toda a diferença, de uma hora para outra?

Generosidade não diz respeito a quanto você tem, mas o que você faz com o pouco que tem. Não ao que você faria com mais, mas o que você realmente faz com o que possui.
Se não estiver sendo generoso hoje com uma riqueza modesta, não há razão para pensar que seria generoso amanhã com uma riqueza abundante!

Já temos dinheiro suficiente – o bastante para fazer o que Deus planeja que façamos, o bastante para provar nossa lealdade a Ele e nossa deslealdade ao dinheiro.

Nós já temos o suficiente para fazer a diferença na vida de gente carente e em causas pelas quais vale a pena lutar.
Já temos o bastante para ser como o generoso ou como o mesquinho que seríamos com bilhões.

Em vez de gastar seus dias sonhando com o que seria se tivesse mais, vamos gastá-los trabalhando duro para ganhar a vida, e repartir com alegre generosidade (ver Ef 4.28; 1Ts 4.11).

Quando chegar o dia em que Deus pedir uma prestação de contas por tudo o que ele nos confiou, suspeito que ficarei contente por ele não ter me confiado ainda mais.
Suspeito que concordarei com sua sabedoria em me dar apenas dois talentos ou um até (Mt 25).

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Uma adaptação do artigo "Quem dera se eu fosse rico", I Wish I Was Rich, Tim Challies