domingo, 22 de março de 2020

Um outro mundo

Se vocês de fato obedecerem à lei do Reino encontrada na Escritura que diz: "Ame o seu próximo como a si mesmo", estarão agindo corretamente.
(Tiago 2:8 NVI)


"Dormimos em um um mundo e acordamos em outro.
De repente Disney não tem mais a magia, Paris já não é mais romântica e quem tem boca não pode ir a Roma; em Nova Iorque todos dormem e a muralha da China não é fortaleza.
De repente, não mais que de repente, abraços e beijos tornam-se armas, e não visitar os pais e avós torna-se um ato de amor.
De repente se descobriu que o poder não tem tanto valor e que o dinheiro não tem tanto poder."
(Citação da internet - Mundo. Março, 2020.)

Continue sendo igreja: amando, respeitando, acolhendo. Não existem limites para quem quer fazer o bem. Há de haver um jeito de continuar se doando, cuidando e abraçando. Ainda que de longe.

Seja igreja: e agora, não só no templo, fora dele, onde estiver.

Seja igreja: dando descanso de boatos, excesso de notícias. Proclame amor, salvação e a verdadeira esperança: Jesus.

Tudo o que ele disse, não fica pelo caminho. Suas palavras não passarão (Mt 24.35).

Quem construiu a casa na rocha, não teme os ventos que sopram, a chuva que cai e dão contra essa casa (Mt 7.25).
Não estamos livres, são os mesmos ventos e a mesma chuva que atinge a todos. A diferença são a fé e a esperança.

Deus te abençoe, um domingo de paz em meio à tormenta, orações e amor manifestado em ações!



Pr Carlos R. Silva

segunda-feira, 16 de março de 2020

Coronavírus: à espera de um milagre

Nesses dias de ansiedade, medo e desconfiança, é bom lembrar quem somos e quem é o nosso Deus.
A comparação pode incomodar, mas é fácil perceber o desprezo e até o cinismo de Faraó ao lidar com as “dez pragas” que também poderiam ser chamadas de os “dez milagres”. É repetitivo a sua consternação a cada peste ou epidemia e a imediata mudança de atitude ao receber uma notícia de alívio:
"Mas quando o faraó percebeu que houve alívio, obstinou-se em seu coração e não deu mais ouvidos a Moisés e a Arão, conforme o Senhor tinha dito." (Êx 8.15).
Para que, então, serve um milagre? E se não foi Deus quem fez o milagre? Isso importa?
"Mas os magos do Egito fizeram a mesma coisa por meio de suas ciências ocultas. O coração do faraó se endureceu, e ele não deu ouvidos a Moisés e a Arão, como o Senhor tinha dito." (Êx 7.22).
Enfim, a saída dos israelitas do Egito ainda obrigou Deus a um décimo-primeiro milagre: a abertura do Mar Vermelho. E esse era apenas o início de mais ansiedade, desobediência e incredulidade na caminhada do povo de Deus.
Em 1948, C.S. Lewis tentava responder a uma pergunta que também temos feito: “Como, então, devemos viver?”. E ele mesmo responde: “[...] Como você já vive em uma era de câncer, de sífilis, de paralisia, uma era de ataques aéreos, de acidentes ferroviários, acidentes automobilísticos [...]. Quando a bomba chegar, que ela nos encontre orando, trabalhando, ensinando, lendo, ouvindo música [...]. Ela pode quebrar os nossos corpos mas não precisa dominar nossas mentes”.
E, no embate entre Moisés e Faraó, em meio ao burburinho e à murmuração do povo – que assistia a tudo sem saber o futuro –, uma voz responde insistentemente àquelas e às nossas perguntas: “Para que você saiba que em toda a terra não há ninguém como eu” (Êx 9.14).

REFERÊNCIAS