sábado, 7 de janeiro de 2017

Jesus, o Deus entre nós

Porque a humanidade prefere um Deus distante, invisível ou nenhum Deus?

Quando o choro foi ouvido no estábulo de Belém, sob os cuidados de Maria e José, chegou um bebê enrugado e indefeso.
O universo estava em mudança. Pela primeira vez, o Deus e Criador que antes havia e era somente ouvido, agora podia ser visto e tocado. Tudo que ele era, agora ocupava a carne; acessível, palpável, vulnerável.

Portanto, é engraçado preferirmos o Deus distante e invisível. Temos dificuldade com o Deus que é carne. 
Preferimos nos confrontar com princípios, dogmas e ideias do que ouvi-lo nos chamar para ele como uma pessoa.
Não foi esta a maneira que Deus quis. Jesus, o ponto de divisão do tempo, podia ser tocado, e ele nos pôs em contato com Deus.

Por isso o vemos indo a toda parte, tocando as pessoas, mesmo aqueles que, até aquele momento, eram intocáveis. Ironicamente, os relatos também mostram que aqueles que foram tocados por ele, não entenderam quem ele era. Até seus seguidores mais próximos muitas vezes ficaram incertos.

Jesus é a "imagem do Deus invisível" (Cl 1.15).

Graças a Jesus, Deus tem um rosto. Ele é a resposta a indagações sobre como Deus é? Como ele reage às mesmas coisas que nós?
Graças a Jesus nunca mais pensaremos num Deus distante, pois nele, Deus esteve conosco, comeu como um de nós, chorou como choramos e sentiu dor como sentimos.

Para isso, "esvaziou-se a si mesmo, vindo a ser servo, tornando-se semelhante aos homens." (Fp 2:7).
Essa é a maior prova de um Deus amoroso que pode ser chamado de Pai.


Carlos R. Silva
7 Janeiro 2017



Referências:
1. ERWIN, Gayle D. O Estilo de Jesus. Shedd Publicações. Ed. OBPC
2. Bíblia de Estudo NVI, Ed. Vida



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