sexta-feira, 3 de março de 2017

O Deus que vê

Grávida e desprezada Agar foge para o deserto.
Ninguém parecia se importar com ela e com o filho que esperava. Ninguém a procurou para certificar-se do seu bem-estar no deserto. Ninguém a não ser Deus, o El Roi — que quer dizer “Tu és o Deus que vê” (Gênesis 16:13).

Sara, esposa de Abraão, sentia-se como o elo fraco da cadeia de promessas de Deus para abençoar o seu marido com muitos descendentes.

Algumas promessas parecem grandes demais, boas demais para serem verdade, então, por um momento, nos esquecemos de quem é que está prometendo e ao invés de olhar para o caráter e para o poder de Deus, olhamos para as nossas limitações.

Por ser estéril, Sara aconselhou Abraão a ter filhos com a sua serva e construir uma família utilizando-se dela. Esta sugestão, ou melhor, esta ajuda para apressar o plano de Deus, que brotou em meio à pressão cultural de deixar herdeiros, trouxe somente problemas.

Quando ficou grávida, Agar passou a olhar para Sara com desprezo. A esposa da que seria a grande família era incapaz de gerar filhos. Sara maltratou tanto a Agar, que ela fugiu.

Agora, no deserto, enquanto Agar sente a miséria do seu passado e a incerteza do seu futuro, ela se encontrou com Deus, que a viu e cuidou dela.

El Roi, “O Deus que vê”, vê seu passado miserável, sua dor no presente, seu futuro incerto. Ele é tão atencioso que sabe até quando morre o menor dos pardais (Mateus 10:29-31).

Este é o Deus que o vê e cuida de você ainda hoje.
Mantenha os seus olhos no Senhor, ele não precisa da nossa ajuda para que seus planos aconteçam. Por outro lado, você nunca estará só, Ele sempre te vê.

Eis aí uma das formas lindas e maravilhosas de conhecer e saber sobre Deus:
El Roi, “Tu és o Deus que vê”.


Carlos R. Silva | 03 Março 2017



Adaptação e compilação: El Roi. Devocional Pão Diário 2017.


Nenhum comentário:

Postar um comentário