terça-feira, 31 de outubro de 2017

500 Anos de Reforma

O mundo pós moderno produziu pessoas céticas, hedonistas e autosuficientes. Gente sem fé, seu prazer acima de tudo e que se bastam.
Mas o nosso século também tem produzido gente cansada, depressiva e sem esperança.

Deus colocou a "eternidade no coração do homem" diz o Pregador (Ec 3.11).
O grande contraponto da vida: somos seres finitos, com desejos infinitos. Nunca, nada será suficiente.
Agostinho percebeu isso muito bem quando orou: "Fizeste-nos, Senhor, para ti, e o nosso coração anda inquieto enquanto não descansar em ti".

Diante dos grandes desafios do mundo pós moderno, é preciso fé.
Fé de fidelidade e, principalmente, fé que crê no evangelho e no seu poder transformador.

Há 500 anos numa releitura da Bíblia, que provocou a volta à essência, mesmo que não fosse a intenção, iniciava-se o movimento da Reforma Protestante.

Se a igreja hoje precisa de reforma?
O cristianismo é um constante ajuste, é um processo de conversão diário.
Senão, corremos o risco de responder perguntas que ninguém está perguntando.
Se não nos reformarmos, nossa pregação será irrelevante e que não contempla a maior necessidades de todos os homens: precisam voltar para Deus!



Carlos R. Silva
31 Out 2017 - 500 Anos da Reforma Protestante

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